Germán Lorca
maestro de la fotografía
La exposición "Germán Lorca, maestro de la fotografía" recorre la trayectoria artística del fotógrafo, reconocida nacional e internacionalmente. Remontándose a sus primeros trabajos como fotógrafo aficionado en 1947, la exposición presenta alrededor de 160 fotografías, así como cámaras y otros objetos personales.
Comisariada por Adriana Rede y José Henrique Lorca, hijo del fotógrafo, la exposición está organizada en ocho secciones que ponen de relieve la mirada afectuosa del fotógrafo sobre el mundo. A lo largo de su carrera, Lorca experimentó con diferentes tipos de fotografía, desde la analógica a la digital, manteniendo siempre su lenguaje único en las escenas que registraba.
Artista
German Lorca
Curaduría
Adriana Rede e José Henrique Lorca
Período de exhibición
De 4 de julho de 2024
Hasta 9 de março de 2025
Local
Sala 1
Libre
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DESCUBRE MÁS SOBRE LA EXPOSICIÓN
El MON acoge una nueva exposición inedita de Germán Lorca
La exposición "Germán Lorca, maestro de la fotografía" es la última novedad del Museo Oscar Niemeyer (MON). Curada por Adriana Rede y José Henrique Lorca, hijo del fotógrafo, la muestra estará abierta al público a partir del 5 de julio en la Sala 1.
"Germán Lorca es simplemente uno de los grandes nombres de la fotografía brasileña", afirma la Secretaria de Estado de Cultura de Paraná, Luciana Casagrande Pereira. "Nuestra expectativa para esta exposición de Lorca en el MON es que sea un hito para el Museo debido a la grandeza de su carrera, que merece ser vista, revista y conocida por el público en general aquí en Paraná".
Según la directora-presidenta del Museo Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, la exposición nos hace viajar en el tiempo y en el espacio. "Son imágenes brillantes que tienen poesía, que conmueven e inspiran, que permiten un diálogo silencioso con cada visitante".
Comenta que, "con esta exposición, MON confirma su vocación, entre otras labores artísticas, de coleccionar y exponer fotografías, acercándolas al inmenso e interesado público espectador".
Maestro
El brasileño Germán Lorca (1922-2021) fue uno de los pocos que experimentó plenamente la fotografía en sus más diversas formas: del aficionado al profesional, de la analógica a la digital, de las cámaras a los smartphones. Con una visión peculiar de los temas más variados, estableció su lenguaje de forma única.
Su obra forma parte de las colecciones más importantes del mundo, como la del Museo de Arte Moderno de Nueva York (MoMA), entre muchas otras. Siete de sus fotografías forman parte de la colección permanente del Museo Oscar Niemeyer.
Dividida en secciones, la exposición incluye una retrospectiva de su obra, que se remonta a sus primeros trabajos como fotógrafo aficionado en 1947. Hay unas 160 fotografías, además de cámaras y otros objetos personales. La exposición recorre la trayectoria de Lorca como artista y profesional de la fotografía, a lo largo de más de 70 años, con una dedicación excepcional, obteniendo varios premios y reconocimientos en Brasil y en el extranjero.
"Su obra constituye una parte importante de la historia de la fotografía brasileña, acompañando un nuevo movimiento, una nueva forma de expresión fotográfica y los albores de una estética moderna en nuestra fotografía brasileña", afirman los curadore.
A finales de los años 40, Lorca se unió al Foto Cine Clube Bandeirante de São Paulo, hoy objeto de estudio internacional por su vanguardismo. "Cuando la fotografía moderna despegó y revolucionó el panorama brasileño, él destacó por sus cortes y encuadres, tanto al captar la foto como al revelarla", explican Adriana y José Henrique.
Lorca pasó por una fase llamada "concreta", en la que exploró planos inusuales y ángulos diferentes. En la fotografía publicitaria fue un pionero. Incesantemente en busca de novedades, con audaces búsquedas de color, ángulos atrevidos y temas irreverentes y provocadores, conquistó el mercado publicitario, que apenas comenzaba en Brasil.
Su carrera ha sido reconocida tanto a nivel nacional como mundial y nunca se ha detenido. Continuó con su atenta mirada, formando a generaciones de fotógrafos que se inspiraron no sólo en su técnica, sino en su afectiva manera de mirar el mundo. "Siempre intemporal, siguió fotografiando hasta los últimos días de su extraordinaria vida", explican los curadores.
Las ocho nucleos que componen la exposición son: "Lorca en la colección del MoMA", "Primeros tiempos: Foto Cine Clube Bandeirante", "Una mirada libre", "Y se hizo el color", "Nueva York y sus personajes", "La geometría de las sombras", "El tiempo superpuesto" y "El mago de los anuncios".
Imágenes
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
German Lorca
GERMAN LORCA, MESTRE DA FOTOGRAFIA
German Lorca foi um dos poucos fotógrafos a vivenciar a fotografia de modo pleno em suas mais diversas modalidades: de amador a profissional, do analógico ao digital, das câmeras aos smartphones. Com uma visão peculiar sobre os mais diversos temas, estabeleceu de maneira única sua linguagem.
No final dos anos 1940, Lorca acompanhou um novo movimento, o alvorecer de uma estética moderna na fotografia brasileira. Afiliou-se ao Foto Cine Clube Bandeirante, na capital de São Paulo, hoje objeto de estudo internacional por seu vanguardismo. Com um olhar único, capaz de conjugar fotografia e arte – diferentemente da fotografia convencional pictórica – em sua longa trajetória artística, por mais de 70 anos, German Lorca sempre foi livre ao fotografar. Sem receio das críticas, manteve-se fiel a si próprio.
Quando a fotografia moderna tomou impulso e veio revolucionar a cena brasileira, Lorca se destacou com seus cortes e enquadramentos, tanto na captura da foto quanto no processo de revelação. Passou por uma fase chamada "concreta", quando do movimento concretista nos anos 1950. Explorou planos inusitados, ângulos diferenciados, mas o “concretismo" de Lorca não foi exatamente intencional, foi livre e gerou obras belíssimas.
Na fotografia publicitária, foi pioneiro. Incessantemente atrás de novidades, com audácia nas buscas cromáticas, nos ângulos ousados e temas irreverentes e provocativos, conquistou o mercado publicitário, que iniciava no Brasil.
Com o olhar inquieto, aproveitou seus raros momentos de intervalo para realizar registros autorais, sempre conseguindo o melhor ângulo da cena que seu olhar escolhia. Com trajetória reconhecida, nacional e internacionalmente, nunca parou; seguiu com seu olhar atento, formando gerações de fotógrafos que se inspiraram, não só em sua técnica, mas em seu jeito afetivo de olhar o mundo. Chamavam-no de mestre. Sempre atemporal, seguiu fotografando até os últimos dias de sua vida extraordinária. Vemos, ao observar o seu trabalho, nosso olhar pousar entre o real e o imaginário. Cada instante como um momento cúmplice.
Adriana Rede e José Henrique F. Lorca
Curadoria
Não é exagero chamá-lo de mestre. Com esta mais nova realização do Museu Oscar Niemeyer, German Lorca, Mestre da Fotografia, o MON confirma sua vocação de, entre outras vertentes artísticas, colecionar e expor fotos, levando-as até o nosso imenso e interessado público espectador.
O premiado fotógrafo brasileiro German Lorca dedicou a maior parte dos seus quase 100 anos de vida (1922-2021) a registrar com suas câmeras cenas, flagrantes e personagens que só poderiam ter sido descobertos por ele.
Imprimiu marca própria em tudo que fez, revelando imagens inovadoras, o que tornou sua obra inconfundível. Rompeu os limites da fotografia utilizando com maestria técnicas de sombra e luz, buscando sempre novos e diferentes enquadramentos.
Esta exposição é um testemunho de décadas eternizadas graças ao seu olhar sensível. Sua singular percepção para revelar cenas do cotidiano, de maneira incomum, o alçou à categoria de fotógrafo-artista.
Sua obra foi incluída nos mais importantes acervos do mundo, como o do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), entre muitos outros. Aqui no MON, sete fotografias suas fazem parte da coleção permanente do Museu, enriquecendo o nosso acervo.
A mostra “German Lorca, Mestre da Fotografia” nos faz viajar no tempo e no espaço. São imagens geniais que têm poesia, que tocam e inspiram, que permitem um diálogo silencioso com cada visitante. Refletir e admirar é a proposta.
Juliana Vellozo Almeida Vosnika
Diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer
O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) é considerado um dos museus mais importantes do mundo. Possui obras da década de 1940 e 1950 de German Lorca e duas da icônica série Aeroporto, da década de 1960. Participar da coleção de fotógrafos notáveis do MoMA marca o reconhecimento de German Lorca no contexto da arte mundial.
Em março de 2021, o museu fez uma grande exposição com foco no Foto Cine Clube Bandeirante, importante formador de fotógrafos brasileiros, frequentado por German Lorca no final dos anos 1940 e início dos anos 1950. As obras de Lorca foram um grande destaque na exposição.
O Foto Cine Clube Bandeirante, criado em São Paulo no ano de 1939, foi de extrema importância para a disseminação da informação sobre a técnica e a formação de fotógrafos amadores e profissionais. Entre 1949 e 1952, German Lorca participou do Clube. Lá, quebrou as normas da fotografia tradicional, ganhando destaque entre os participantes. Tanto nas excursões fotográficas promovidas pelo grupo, quanto nos salões que participava, as imagens irreverentes e inovadoras de Lorca se destacavam. Eram um contraponto à construção pictórica vigente.
German Lorca foi pioneiro em instaurar uma nova visualidade à fotografia brasileira. Explorava planos inusitados e ângulos diferenciados. Experimentava.
Além das imagens figurativas, que buscavam a personalidade do retratado – ou as criava – muitas vezes dava um caráter Expressionista à fotografia. Outras vezes, procurava o Abstracionismo em suas imagens. Flertou com o Concretismo informal, em voga na década de 1950 e 1960. Cortes e enquadramentos, tanto na captura da foto quanto no ato da revelação, mostravam que, em seu laboratório próprio, utilizava técnicas artesanais inovadoras e de difícil manejo.
Lorca encanta-se com o computador e, junto a um assistente, testava as infinitas possibilidades de recriar as imagens, alterando corte, textura e destacando principalmente as cores. Houve uma imagem em especial que o impressionou. Em uma piscina, deparou-se com um colchão inflável em uma manhã de sol. Seus olhos atentos perceberam que a falta total de vento e movimento criou um instante perfeito: parecia que o colchão flutuava no ar e a água não existia. Fez a imagem, mas achou que as cores não correspondiam à magia do momento. Posteriormente, com o assistente do estúdio, foi alterando a imagem até chegar à famosa versão final: “Levitação na Piscina”. Foi assim que resolveu resgatar suas antigas imagens coloridas e produzir novas.
German Lorca amava Nova Iorque. Esteve lá várias vezes, e em três delas (1967, 1978 e 1984), retratou em preto e branco, de forma fiel, com seu olhar arguto, as figuras que representavam a cidade, algumas vezes tendo como pano de fundo seus principais símbolos. Conseguiu criar um painel muito significativo dos diversos tipos de nova-iorquinos: crianças, jovens, muitos idosos e até turistas. Um grande mosaico social de personagens de uma das principais cidades dos Estados Unidos.
Era o ano de 2014. German Lorca, aos 92 anos, precisou ficar recluso em sua casa devido a uma pequena questão de saúde. Criativo e irrequieto como sempre foi, achou um modo de, sentado próximo à janela da sala, registrar a luz do sol e as formas e sombras que ela causava ao entrar pelas frestas e pelas cortinas. O resultado é um ensaio belíssimo, feito com sua Leica Digital. Um verdadeiro estudo sobre luz e ambiente que ele mesmo denominou, poeticamente, de A Geometria das Sombras.
German Lorca nos impressiona e sobrepõe passado e presente. Convidado em 2018, após completar 70 anos de carreira, a documentar novamente alguns locais de suas fotos icônicas da cidade de São Paulo, surpreende-nos com a mesma maestria. Aos 96 anos, encara o desafio, sobe a ladeira, procura os mesmos ângulos. Na imagem que fez no Quarto Centenário do aniversário de São Paulo, na inauguração do Parque Ibirapuera, com sua avó e seu filho andando em direção ao prédio da OCA como abduzidos por uma nave espacial, ele reencontra a mesma magia. Fotografa, mais de 60 anos depois, sua sobrinha e o filho pequeno, resgatando a mesma emoção.
Nos anos 1950, com a chegada das montadoras automobilísticas ao Brasil, um grande mercado de publicidade começou a surgir. Os grandes magazines de bens de consumo também estavam investindo. Lorca aliou sua liberdade experimental à curiosidade sobre as técnicas para pesquisar novidades e gerar imagens de impacto para os anúncios. Ao congelar cenas em movimento através dos novos flashes eletrônicos, Lorca gerou imagens publicitárias inovadoras e diferenciadas. Assim como nas imagens autorais, na fotografia comercial o artista sempre fazia a percepção da magia estar presente. Por isso era tão procurado pelas agências, também novas no Brasil, e cresceu com elas.
Exposição virtual
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Características de la exposición
Estímulo Visual
Luz reducida