Encerrada

Bancos Indígenas do Brasil


No ano em que completa duas décadas, o Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza a aguardada exposição “Bancos Indígenas do Brasil”. A inauguração será no dia 23 de junho, na Sala 6. A curadoria é de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim.

A mostra reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia. Dividida em duas partes, a primeira é dedicada à extensa produção da Terra Indígena do Xingu, localizada no Mato Grosso. A segunda parte reúne demais povos indígenas de várias partes da Amazônia, localizadas no Acre, Pará, Tocantins, Maranhão, Roraima, Amapá e Amazonas. A exposição conta ainda com um banco de uma etnia de Santa Catarina e com seis grandes imagens feitas pelo fotógrafo Rafael Costa, no Território Indígena do Xingu (TIX).



  • Artista
  • Curadoria

    Tomas Alvin e Marisa Moreira Salles

  • Período em cartaz

    De 23 de junho de 2022

  • Até 9 de abril de 2023

  • Local

    Sala 6

  • Planeje sua visita

SAIBA MAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO

“A arte indígena, assim como a asiática e a africana, sempre inspirou artistas. Cada vez mais aberto e plural, o Museu Oscar Niemeyer coloca lado a lado culturas diversas que, ao mesmo tempo que conversam, demonstram sua singularidade e nos permitem uma interessante visão de mundo”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Ela comenta que, ao realizar a exposição “Bancos Indígenas do Brasil”, o MON cumpre um dos principais papéis de um museu: o de estabelecer diálogos entre culturas e territórios por meio da arte.

“Se pensarmos nos povos indígenas como primeiros designers brasileiros, podemos alongar o olhar sobre a sua imensa contribuição em variados aspectos da cultura”, diz Juliana.

Os curadores explicam que a Coleção BEĨ nasceu de um deslumbramento estético com a inequívoca beleza de formas, cores, grafismos e texturas dos bancos indígenas brasileiros. “Sua trajetória parte do encantamento para a compreensão mais profunda de seus significados”, afirma Marisa Moreira Salles. “Ao abordar a arte dos povos originários com a realização dessa grandiosa exposição, o MON mostra o seu vanguardismo”, comenta Tomas Alvim. 

Diálogo entre coleções de arte

A diretora-presidente do MON conta sobre uma incrível coincidência que aconteceu com a chegada da coleção de Poty Lazzarotto, incorporada oficialmente ao acervo do Museu em 29 de março de 2022 (dia do aniversário de Curitiba e data em que seria o aniversário de Poty). Entre milhares de obras, há desenhos de bancos indígenas feitos por Poty, quando passou uma temporada no Xingu na década de 1960. 

Os desenhos estarão disponíveis ao visitante, simultaneamente à exposição “Bancos Indígenas do Brasil”, num pequeno recorte da mostra, no hall térreo do Museu, próximo à saída de visitantes. “Tal afinidade prova a permeabilidade da arte”, afirma Juliana. 

Serviço:

“Bancos Indígenas do Brasil”

A partir de 23 de junho

Materiais da Exposição

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Características da exposição

Estímulo visual

Luz natural

Estímulo físico

Restrição de movimento

Estímulo sonoro

Local com ruído

Visite a exposição

Período em cartaz

Até 9 de abril de 2023

Local

Sala 6


MON


Acesso até as 17h30


Venda de ingressos

R$ 30 inteira | R$ 15 meia-entrada
Entrada gratuita toda quarta-feira

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