História do Museu
Maior museu de arte da América Latina
Embora projetado em 1967 para ser a sede do Instituto de Educação do Paraná, o edifício principal que hoje abriga o MON passou a ser utilizado para sediar algumas secretarias estaduais assim que inaugurado na década de 1970.
No ano 2000, começaram as negociações para a transformação do espaço num museu de arte, na gestão do então governador Jaime Lerner.
Em 2001, 23 anos depois de sua inauguração, as autoridades do Estado decidiram transformar a generosa área em museu e, em 22 de novembro de 2002, o edifício deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar no, inicialmente batizado, NovoMuseu.
O prédio passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho (devido ao seu formato arquitetônico), ambos de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
Hoje, é considerado o maior museu de arte da América Latina, com cerca de 35 mil metros quadrados de área construída.
Prêmios e reconhecimentos
Há vários anos consecutivos, o MON figura no ranking mundial das exposições mais visitadas, organizado anualmente pela revista inglesa The Art Newspaper.
Oscar Niemeyer
Vida e morte
Oscar Niemeyer, um dos maiores nomes da arquitetura moderna internacional, nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1907 e morreu em 5 de dezembro de 2012, aos 104 anos.
Tem ao redor do mundo mais de 600 projetos arquitetônicos e é um dos representantes mais reconhecidos da arquitetura moderna. Foi o arquiteto designado para dar vida ao anexo do Olho e tornar o MON uma obra de arte por si só.
O projeto do Museu, de autoria de Oscar Niemeyer, combina linhas retas e curvas, concreto e áreas verdes, o neutro e o colorido.
Na década de 1940, Niemeyer formou o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, sob encomenda do prefeito Juscelino Kubitschek, construído entre 1942 e 1944: o Cassino da Pampulha, a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha.
Nos anos 1950 foram construídos os edifícios que incluiriam Niemeyer definitivamente na história da arquitetura nacional e o projetariam internacionalmente: os primeiros prédios de Brasília, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e a Catedral.
Sua marca correu o mundo e, em 1965, na França, projetou a Sede do Partido Comunista Francês. Na sequência, outras obras expressivas somaram-se, como a Editora Mondadori, em Milão, na Itália, e a Universidade Houari-Boumediene, em Argel, na Argélia.
No Brasil, em 1980, Oscar Niemeyer prestou uma homenagem ao amigo dos tempos da construção de Brasília, Juscelino Kubitschek, com a construção do Memorial JK. Nove anos depois, foi a vez do Memorial da América Latina, um marco em São Paulo que celebra laços latino-americanos.
Em 1994, passou a ser também o arquiteto de espaços voltados à arte, como o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), e novamente dos espaços democráticos, como a sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Brasília, em 1998.
O anexo do Olho
Em 2002 foi construído em Curitiba um anexo, popularmente batizado de Olho, junto a outra construção do arquiteto, dando lugar ao
Museu Oscar Niemeyer.